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sábado, 23 de julho de 2016

Ponte em Barra Mansa e Parque Popular em São Paulo. O Que o Jequitinhonha Tem a Ver com Isso?

*Por Douglas Ribeiro Soares

Alguns meses atrás, os brasileiros foram surpreendidos com uma notícia inusitada. Os moradores da cidade de Barra Mansa no estado do Rio de Janeiro, cansados de esperar pela prefeitura construir uma ponte que ligaria dois bairros, fizeram uma ação de ajuntamento de dinheiro (a popular ''vaquinha'') e construíram, eles mesmos, a ponte!

Durante 20 anos a prefeitura se negou a fazer a obra, essencial para a qualidade de vida dos moradores. Alegou que não tinha dinheiro pra fazer a ponte, que havia orçado em 270 mil reais.


Cansadas de esperar, duas donas de casa se juntaram ao restante da população, conseguiram R$5 mil em doações, compraram o material e construíram a ponte!

Em São Paulo aconteceu algo parecido.

Os moradores do bairro do Itaim Paulista não gostaram dos planos que a prefeitura tinha para o bairro.

Por iniciativa própria, se juntaram em um mutirão, capinaram um matagal e transformaram o local em parque comunitário, com direito a academia ao ar livre e pista de bicicross.

Ainda foram além. Estão criando, em um terreno anexo, um centro cultural para atender as demandas da comunidade local.


Mas... O que as cidades do Vale do Jequitinhonha tem a ver com isso?
Tem a aprender!

De 2 em 2 anos, a cena se repete.

Candidatos à governador, vereador, prefeito e até a presidência do Brasil vêm ao Vale pedir o voto com a promessa que vão transformar as cidades do semi árido mineiro em um paraíso cheio de empregos e prosperidade.

Desnecessário dizer que essas promessas não se cumprem nunca.
Cabe à nós, povo do Vale, seguirmos o exemplo dos moradores de São Paulo e Barra Mansa e fazerem o trabalho nós mesmos!

As lideranças comunitárias podem muito bem se organizarem com os moradores e sem a ajuda de político nenhum, buscarem ajuda da iniciativa privada para as suas respectivas cidades, seja em forma de doação ou em forma de investimento.

Uma empresa que queira construir um galpão, uma fábrica, uma indústria em uma cidade do Vale, vai gerar empregos naquela cidade. Com os cidadãos empregados, os pais e mães podem sustentar suas famílias, pagar suas contas e movimentar a economia do próprio município, criando assim um ciclo de riqueza.

Mesmo com a burocracia brasileira impedindo os cidadão e líderes comunitários de negociarem a instalação de empresas nas cidades, nada impede, DE FATO que um líder comunitário vá até uma grande companhia e negocie, em nome da comunidade que um empreendimento seja instalado ali usando mão de obra local, gerando empregos e renda.

Nada impede que os moradores, através de doações construam creches para que as mães possam deixar seus filhos para irem trabalhar.

Nada impede que os moradores construam cooperativas para gerar empregos e movimentar a economia das cidades, sejam elas cooperativas de agricultores, costureiras, agentes de material de reciclagem.

Marco Túlio Cícero foi um filósofo, escritor e advogado que viveu em Roma nos anos de 106 até 46 Antes de Cristo. O mesmo proferiu uma célebre frase que serve pra toda humanidade até hoje: ''Todo governo é inimigo de seu povo"!


Cabe aos moradores do Vale a aprenderem com os exemplos dos estados vizinhos do Rio e São Paulo e com a frase acima.

* Douglas Ribeiro Soares é mineiro, reside no município de Betim e escreve para o Blog do Jequi de forma apolitica e apartidária. É simpatizante do movimento libertário, o que ajuda a analisar a política e a economia do Estado de Minas Gerais de forma independente em colunas periódicas aqui no blog.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

TRABALHO MINEIRO SOBRE O JEQUITINHONHA DISPUTA COPA DO MUNDO DE TECNOLOGIA

Com uma capa vermelha amarrada nas costas e um sonho, o menino Jequi se transforma em super-herói do Vale do Jequitinhonha. Na busca incessante por água, a criança corre descalça pelo chão rachado do semiárido e enfrenta outras adversidades de uma das regiões mais carentes do Estado. A história serve de pano de fundo para um game desenvolvido por alunos recém-formados da PUC Minas.
Érico Grasso, Alessandra Faria e Ramon Coelho, da equipe mineira Tower Up Studios, estão na expectativa de chegarem à grande final

Com uma capa vermelha amarrada nas costas e um sonho, o menino Jequi se transforma em super-herói do Vale do Jequitinhonha. Na busca incessante por água, a criança corre descalça pelo chão rachado do semiárido e enfrenta outras adversidades de uma das regiões mais carentes do Estado. A história serve de pano de fundo para um game desenvolvido por alunos recém-formados da PUC Minas.

Chamado de “Sonho de Jequi”, o jogo de aventura vai além do entretenimento. O principal objetivo é a conscientização. A proposta inédita concorre nesta semana a uma vaga para representar o país na etapa mundial da maior copa do mundo de tecnologia, a Imagine Cup.


Promovida pela Microsoft, a etapa nacional da competição acontece neste ano em Belo Horizonte, por meio de uma parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Sectes).




Na disputa, nove projetos de estudantes, professores e outros profissionais brasileiros. Todos de olho no cheque de US$ 50 mil a ser entregue ao trabalho mais inovador do planeta, eleito pela empresa norte-americana. Essa é a 14ª edição do torneio internacional.
Sonho de Jequi


Alessandra Faria de Castro, de 45 anos, Ramon Coelho, de 34, Érico Grasso, 26, e Daniel Sanabria, 33, integram a equipe mineira Tower Up Studios. O quarteto conta que o protótipo do Sonho de Jequi levou mais de um ano para ficar pronto. “É um jogo cultural e cidadão”, resume Ramon Coelho, que nasceu em Araçuaí. Cenários característicos do Jequitinhonha podem ser vistos enquanto o personagem Jequi tenta coletar o máximo de água possível, desviando dos obstáculos do sertão mineiro.


Na tela do computador, tablet ou smartphone, o jogador vê a palma (uma espécie de cacto), gado, aves e construções de adobe (pequenos blocos semelhantes ao tijolo, mas preparados com uma mistura de argila e barro secos ao sol).
Anúncio do vencedor acontece em evento aberto ao público, em 28 de abril, às 13h, no auditório da Cidade Administrativa. Para participar, acesse minasdigital.mg.gov.br e faça sua inscrição
“Uma ampla pesquisa foi necessária. Tentamos reproduzir tudo e ser bem fiéis ao que as pessoas encontram na região”, disse Érico Grasso. Ele e Alessandra fizeram os desenhos que, em seguida, foram escaneados e transformados em 3D no computador.

Outro diferencial do game é a trilha sonora, composta pelo violeiro, cantador e compositor da região, Rubinho do Vale.
“Quando o procurei, ele ficou muito empolgado com a ideia. Pedi para ele assinar um termo de autorização e, como um típico sertanejo da região, o Rubinho falou: ‘já disse que sim. A minha palavra é o que vale’”, conta Ramon.


Downloads do jogo serão revertidos em projetos sociais
Além de levar a cultura e o nome do Vale do Jequitinhonha para o mundo, a equipe mineira Tower Up Studios pretende desenvolver um trabalho social para a região. Uma parceria foi firmada com a organização humanitária Caritas e, em um futuro próximo, quando o jogo estiver disponível no mercado, parte da renda dos downloads será revertida em projetos que busquem reduzir os impactos da falta de água. “É uma forma de ajudar quem precisa. A região é bastante carente”, reforça Ramon Coelho.
Uma parceria entre a Microsoft e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação de Minas Gerais (Sectes) possibilitou que a etapa brasileira da competição fosse realizada em Belo Horizonte. Para o secretário adjunto da Sectes, Vinícius Rezende, o potencial mineiro no ambiente de inovação foi decisivo para a escolha.
Segundo ele, o evento coloca Minas em evidência mundial. “Tivemos concorrência de outros estados, mas conseguimos demonstrar que temos grandes ideias, pensadores e startups. Nosso Estado é o que tem o maior número de universidades públicas do país e tudo isso contou a nosso favor”. Ainda conforme o secretário adjunto, apesar do momento de crise na economia, investimentos têm sido feitos na área.
O Dia D para a eleição dos melhores em cada categoria – games, inovação e cidadania – acontece na próxi ma quinta-feira. Porém, a programação já começa amanhã.
Os competidores brasileiros vão participar de apresentações em outros espaços da capital, como no Museu de Ciências Naturais da PUC, além de visitas para a divulgação dos trabalhos em cartões-postais da metrópole.

BEM DA HUMANIDADE

A Imagine Cup foi criada pela Microsoft para caçar talentos que desenvolvam softwares e games voltados para o bem da humanidade. Neste ano, 245 projetos foram inscritos no Brasil. Todos foram avaliados por uma equipe de especialistas, que escolheu os três melhores em cada categoria.


DEU BRASIL EM 2015

Os projetos nacionais serão avaliados no dia 28 por uma nova banca julgadora da Microsoft para o tão aguardado anúncio do vencedor. Em 2015, uma equipe brasileira formada por estudantes da Universidade de São Paulo (USP) venceu a etapa mundial. O grupo criou o programa “Clothes for Me”, ferramenta utilizada na confecção de roupas sob medida.


A Copa do Mundo de Computação, promovida pela Microsoft, tem nove finalistas – dentre eles o Sonho de Jequi. Conheça os outros oito participantes que concorrem em três categorias.
CATEGORIA GAMES

Do a Barrel Throw (São Paulo)
Desenvolvido por alunos da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o jogo de desafio é composto por uma personagem russa. É preciso vencer obstáculos, como lançar barris e realizar saltos.

Buns Game (Pernambuco)

Idealizado por estudantes da Escola Técnica Estadual Professor Agamenon Magalhães (Etepam), de Recife, o game foi desenvolvido para smartphones e tablets. O objetivo é ajudar o personagem a pegar um ônibus.



CATEGORIA INOVAÇÃO
Echo Sense (Rio Grande do Sul)
Foi criado por alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com apoio do Centro de Inovação Microsoft da PUC-RS. Os participantes desenvolveram um dispositivo capaz de ajudar deficientes visuais a identificar a distância até um objeto. Para isso, são utilizados motores e sensores ultrassônicos.

Dreampper (São Paulo)

De responsabilidade de estudantes da Universidade de Taubaté, a nova rede social criada busca ser inovadora. Nela, os usuários podem compartilhar fotos e trocar experiências sobre séries, filmes, jogos e livros com os amigos em comum. Uma ferramenta específica para criar anúncios na redes virtuais também está disponível.

Vehicular Black Box (Santa Catarina)

Desenvolvido por alunos da Universidade Sociedade Educacional de Santa Catarina, o projeto ajuda na reconstituição de acidentes de trânsito.



CATEGORIA CIDADANIA
Bridge (São Paulo)
Plataforma desenvolvida para crianças com paralisia cerebral e distrofia muscular. Projeto da Universidade de São Paulo (USP) ajuda os pacientes a realizar pequenos movimentos.

AppDemia (Espírito Santo)

Aplicativo criado por estudantes de Vitória que permite o registro de sintomas e diagnósticos de doenças. A ferramenta voltada para a área da saúde visa facilitar o acesso da informação pelos profissionais de saúde, órgãos governamentais e a população em geral.

Omni (Santa Catarina)

Dispositivo para a área de educação criado por estudantes de Joinville. Aulas interativas são disponibilizadas para professores como forma de programar e transformar as atividades feitas com os alunos.

Por Renato Fonseca, do Hoje em Dias

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Projeto "Plantando Educação, colhendo cidadania" percorre o Vale do Jequitinhonha

Acreditando que os professores são atores transformadores da realidade local, o projeto “Plantando Educação, colhendo cidadania” visa enriquecer a qualificação de educadores para uma abordagem efetiva com seus alunos a respeito da importância da conservação dos remanescentes de vegetação nativa e dos recursos hídricos.


Público Alvo
Professores de 4º e 5º anos do ensino fundamental de 58 municípios situados nas Bacias dos Rios Jequitinhonha e Mucuri, nordeste de Minas Gerais.

Iniciativa e realização
O projeto é uma iniciativa da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Meio Ambiente das Bacias dos Rios Jequitinhonha e Mucuri (MPMG) e será realizado pelo Instituto Biotrópicos (Organização Não Governamental) através do seu Centro de Educação Ambiental Conserva Mundi.


Nove cidades polo sediarão os encontros presenciais para a troca de experiências entre a equipe do Conserva Mundie os professores a partir de 15 de abril, conforme agenda divulgada em anexo.Os participantes também receberão material educativo especialmente elaborado para o foco do projeto no formato de Caderno do Professor, com sugestões de conteúdo e atividades didáticas de apoio às aulas.

Cerca de 850 professores de 500 escolas da rede pública municipal participarão do projeto. A expectativa é atingir mais de 11 mil alunos anualmente a partir daí contribuindo para a formação de multiplicadores de boas práticas ambientais.

Todos os passos do projeto podem ser acompanhados na página facebook/conservamundi


Contatos:
Instituto Biotrópicos, Pça JK, 25, Centro, Diamantina, MG Fone: 38.3531-2197
conservamundi@biotropicos.org.br

AGENDA DOS ENCONTROS COM OS PROFESSORES

15 de ABRIL – DIAMANTINA
Diamantina, Datas, Gouveia, Monjolos, Serro, Presidente Kubitscheck, Sto. Antônio do Itambé.

18 de ABRIL – São Gonçalo do Rio Preto
São Gonçalo do Rio Preto, Couto de Magalhães de Minas, Felício dos Santos, Senador Modestino Gonçalves eItamarandiba

26 de ABRIL – MINAS NOVAS
Minas Novas, Berilo, Chapada do Norte, Turmalina, José Gonçalves de Minas
eLeme do Prado

28 de ABRIL – ARAÇUAÍ
Araçuaí, Coronel Murta, Francisco Badaró, Itinga,Jenipapo de Minas e Ponto dos Volantes

29 de ABRIL – JEQUITINHONHA
Jequitinhonha, Felisburgo, Itaobim e Monte Formoso.

02 de MAIO – ALMENARA
Almenara, Águas Vermelhas, Bandeira,Cachoeira Pajeú, Mata Verde,Rubim, Salto da Divisa e Santo Antonio do Jacinto

03 de MAIO – ÁGUAS FORMOSAS
Águas Formosas, Bertópolis, Crisólita, Machacalis, Pavão e Santa Helena de Minas

04 de MAIO – TEÓFICO OTONI
Teófilo Otoni, Caraí, Itambacuri, Ladainha, Nova Módica, Novo Cruzeiro, Ouro Verde de Minas, Padre Paraíso, Pescador e São José do Divino,

06 de MAIO – CAPELINHA

Capelinha, Agua Boa, Angelândia, Aricanduva, Setubinha e Veredinha

sexta-feira, 18 de março de 2016

CACHOLA EMPREENDEDORA ABRE INSCRIÇÕES NO VALE DO JEQUITINHONHA

Projeto vai reunir jovens para propor e desenvolver ideias de empreendedorismo social em suas comunidades

Estão abertas, até o 27 de Março, as inscrições para o projeto Cachola Empreendedora – Laboratório de ideias. Durante o ano de 2016, o projeto vai promover encontros entre jovens de municípios do baixo e médio Jequitinhonha e estimular o desenvolvimento de soluções para demandas locais. O Cachola é uma iniciativa da Fundação Telefônica (SP), em parceria com o Cededica-Vale (Pedra Azul), a Casa da Juventude (Itaobim) e a organização Monsa (Almenara).


Podem se inscrever jovens de 15 a 29 anos, moradores de Pedra Azul, Almenara, Itaobim, Ponto dos Volantes, Itinga, Bandeira e Jequitinhonha.  O principal critério para a participação é o interesse e a disposição para propor ideias transformadoras. Serão selecionados 500 jovens, que vão participar de encontros presenciais em Pedra Azul, Almenara e Itaobim (conforme proximidade da cidade do participante) e atividades à distância por meio de grupos do Facebook.

A partir de um diagnóstico das demandas dos municípios, os jovens vão propor ideias para solucionar problemas ou potencializar iniciativas de suas comunidades. As ideias serão testadas e desenvolvidas ao longo do ano, com o apoio de educadores e profissionais. Para isso, o grupo terá formações em empreendedorismo, tecnologia, mobilização social e direitos das juventudes. Ao fim do projeto, a  ideia poderá ser escolhida para receber apoio da Fundação Telefônica.
O projeto, que está sendo desenvolvido no Vale do Jequitinhonha pelo segundo ano,  é parte da Plataformmasa de Desenvolvimento de Empreendedores da Fundação Telefônica, que desenvolve iniciativas semelhantes nos estados de São Paulo e Pará.
A inscrição pode ser realizada por meio do formulário disponível online ou presencialmente nos endereços abaixo:

Almenara: Rua Deraldo Guimarães, 85 – Centro (Monsa)
Pedra Azul: Praça Hormino de Almeida, 214 – Centro (CEDEDICA-VALE)
Itaobim -  Rua 02, 171 – São Cristovão (Casa da Juventude)

Serviço:

O quê: Inscrições abertas para o projeto Cachola Empreendedora – Laboratório de ideias
Para quem: jovens de 15 a 29 anos, moradores de Pedra Azul, Itaobim,  Almenara, Bandeira, Jequitinhonha, Ponto dos Volantes e Itinga.
Quando: até o dia 27 de Março
Onde: online www.cededica-vale.com.br  ou presencialmente nos endereços
Almenara: Rua Deraldo Guimarães, 85 – Centro (Monsa)
Pedra Azul: Praça Hormino de Almeida, 214 – Centro (CEDEDICA-VALE)
Itaobim -  Rua 02, 171 – São Cristovão (Casa da Juventude)

sexta-feira, 11 de março de 2016

ELIEZER GONÇALVES: CLIPE MUSICAL DO VALE É PREMIADO EM FESTIVAL NACIONAL

Natural de Coronel Murta, Eliezer Gonçalves venceu na categoria “Prêmio do Público para Videoclipe de Música Própria”.

O Clipe “All Star”, faixa 2 do cd "Afinal, tudo é subjetivo?", lançado em 2015, pelo murtense Eliezer Gonçalves, foi premiado na 4ª edição do Festival de Clipes e Bandas. O estudante de Geografia, que se declara “apaixonado por musica”, compõe desde a adolescência. A música vencedora, inclusive, foi composta na sua adolescência. O festival de clipes e bandas é o maior festival de clipes do Brasil e conta com um acervo que vai de Tom Zé a Marcelo Jeneci.

O mineiro define a música “como uma musica simples, com uma guitarra complexa e um contrabaixo marcante”. A critica belorizontina avaliou sua voz como "Canto de sussurro".

Atualmente morando em Belo Horizonte, a carreira de Eliezer está despontando, tenho feito participações em programas de TV e rádios, além de tocar em eventos dentro e fora de Belo Horizonte.

Eliezer Gonçalves no Clipe All Star

“Sou extremamente fã do Vale, das pessoas do Vale. Amo o Jequitinhonha, estudo a questão indígena no Vale e sou apaixonado pelos cantores do Vale, como Paulinho Pedra Azul, Rubinho do Vale e Pereira da Viola”, afirma Eliezer.

Perfil no Facebook: Eliezer Gonçalves
Página no Facebook: Eliezer Gonçalves
Canal no Youtube: Canal Eliezer Gonçalves

Acompanhe o Clipe All Star:

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

EXPOSIÇÃO “DO PÓ DA TERRA” MOSTRA ARTE PRODUZIDA NO VALE DO JEQUITINHONHA

Arte produzida no Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais pobres do país, é tema de exposição de fotografias de Mauricio Nahas no Museu Afro Brasil
Documentário conta com a participação do artesão minasnovense Amauri Ferreira, considerado um dos melhores artesãos do Brasil. Foto: Maurício Nahas

Com curadoria de Diógenes Moura, mostra integra projeto Do Pó da Terra, que terá livro, documentário e obras dos artistas do Vale Jequitinhonha.


O Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, recebe a partir do dia 12 de novembro (quinta-feira), às 19h, a exposição “Do Pó da Terra”, com 50 imagens em preto e branco feitas pelo fotógrafo Mauricio Nahas no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. A mostra, que tem curadoria de Diógenes Moura, faz parte de um projeto que envolve o lançamento de um livro de fotografias e de um longa documentário, todos produzidos com um mesmo objetivo: revelar quem são e como vivem os artistas da região, em sua maioria mulheres.

O projeto Do Pó́ da Terra, idealizado pelo produtor e agente fotográfico Fernando Machado, tem como objetivo lançar um novo olhar – mais verdadeiro e sensível – sobre a produção artística em cerâmica e argila dos moradores da região conhecida por sua realidade miserável. Desemprego, seca, altas taxas de mortalidade, alcoolismo, violência e o solo condenado pela monocultura do eucalipto fizeram com que o Vale do Jequitinhonha recebesse o apelido de Vale da Miséria.

Clique na imagem para assistir ao trailer do filme
No ano que o Museu Afro Brasil comemora 11 anos de história, seu Diretor Curador, Emanoel Araujo comenta: “Por certo a sensibilidade de Mauricio Nahas foi tocada pelas paisagens do magnífico rio Jequitinhonha e por sua gente – rostos, mãos de barro batido, sofrimento, muito sol e nuvens cortando a dureza desse mesmo sol que anuncia um céu estrelado para amenizar a noite desse lugar sagrado e profético, o palco da criação desses magníficos artistas” e complementa: “São homens e mulheres, doces criaturas do sertão, livres nas suas imaginações como o pó da terra. Vive toda essa gente a criar outras gentes, outras formas, outras cenas que muitas vezes se tornam realidade, que transcendem a realidade da própria vida, uma espécie de sonho que se realiza das mãos cheias de barro fazendo nascer as fantasias idealizadas.”
  
Em 2013, Fernando Machado e Mauricio Nahas decidiram percorrer o Vale para documentar em um filme a vida em comum entre a figura humana e a natureza das coisas. “O Vale é como uma joia rara, valiosa, que precisava ser vista, preservada e entendida como tal”, conta Fernando Machado. Foram 3.300 quilômetros rodados em sete cidades: Santana do Araçuaí́, Caraí, Minas Novas, Itinga, Coqueiro do Campo, Itaobim e Ladainha. Lá encontraram mulheres fortes, chefes de família, que convivem com alcoolismo, pobreza, falta de perspectiva e abandono dos companheiros que muitas vezes migram por conta do desemprego. Mulheres que através do trabalho artesanal encontraram a chance de sustento para a família. É o caso de dona Zezinha (Maria José Gomes da Silva), uma das artesãs mais prestigiadas da região, que já́ teve seus trabalhos expostos na sede da ONU, em Nova York, em 2013. Outra personagem marcante – e uma das pioneiras entre as artistas do Vale – é dona Izabel (Izabel Mendes da Cunha), criadora das famosas noivas de cerâmica que hoje caracterizam a arte local. Ela começou o trabalho com a argila quando criança, incentivada pelo desejo de ter uma boneca e por ver sua mãe e sua avó fazerem panelas e potes.

“Os artesãos do Vale do Jequitinhonha (também naïfs) se apropriam de um instante para em seguida imortalizá-lo em suas obras: o barro, a química da água, a percepção de tudo o que está entre as mãos, a vida/corpo como um filtro. Uma espécie de espelho íntimo onde estão representados os desejos e as esperanças de ir do ontem e do hoje ao muito além. Trata-se de um ato de perpetuação. Da construção de um mundo que surge do interior profundo” explica o curador, Diógenes Moura.

As imagens do documentário, que será́ lançado no primeiro semestre de 2016 e que tem produção da Notorious Films e direção de Mauricio Nahas, foram captadas em 2013. Já as fotografias que estão no livro e na exposição foram produzidas no começo de 2015 em uma segunda viagem ao Vale, com o objetivo de fotografar as paisagens e personagens mais marcantes. O livro Do Pó da Terra (Edições Notorious Films/208 páginas) tem imagens de Mauricio Nahas e textos de Diógenes Moura, Emanoel Araújo e Fernando Machado, e será́ lançado no mesmo dia da abertura da mostra. 


SERVIÇO:

Exposição "Do Pó da Terra”
Abertura: 12 de novembro de 2015 – 19h
Encerramento: 03 de janeiro de 2016 

Museu Afro Brasil
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n 
Parque Ibirapuera - Portão 10 (acesso pelo portão 3)
São Paulo / SP - 04094 050
Fone: 55 11 3320-8900
www.museuafrobrasil.org.br
Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 10h às 17h, com permanência até as 18hs. 
Ingressos: R$ 6 - Entrada gratuita aos sábados 

App Museu Afro Brasil disponível para IOS e Android, com download gratuito na Google Play e App Store.

Informações para a imprensa – Museu Afro Brasil
Gabriel Cruz: (11)3320-8940 – gabriel.cruz@museuafrobrasil.org.br
Neto Corrêa: (11)3320-8940 – neto.correa@museuafrobrasil.org.br

Informações para a imprensa - Secretaria de Estado da Cultura
Jamille Menezes – (11) 3339 8243 – jmferreira@sp.gov.br
Gisele Turteltaub (11) 3339-8162 | gisele@sp.gov.br  
Damaris Rota (11) 3339-8169 | drota@sp.gov.br

Informações para a imprensa – Namídia Assessoria de Comunicação
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