Os Municípios de Minas Novas, Turmalina, Capelinha e Angelândia precisam resolver a questão do saneamento básico em seus limites.
O Movimento SOS FANADO, luta pela revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio Fanado. O rio sofre com grande despejo de esgoto, em diversos pontos da área urbana e rural. O objetivo é alertar a comunidade e autoridades em relação ao atual descaso que um assunto tão importante vem sendo tratado.
O Movimento SOS FANADO, luta pela revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio Fanado. O rio sofre com grande despejo de esgoto, em diversos pontos da área urbana e rural. O objetivo é alertar a comunidade e autoridades em relação ao atual descaso que um assunto tão importante vem sendo tratado.
Esgoto jogado no Rio Fanando em Minas
Novas
O acesso à água potável e ao saneamento
básico foram reconhecidos como direito do ser humano pela Organização das
Nações Unidas. A resolução declara que “o direito a uma água potável, limpa e
de qualidade e a instalações sanitárias é um direito humano, indispensável para
gozar plenamente do direito à vida”.
Foto: SOS Fanado/Divulgação
A solução do problema é possível: Vistorias de vazamentos, instalação de fossas sépticas, fossas com filtro anaeróbico, sumidouros, lagoas de estabilização, Estações de tratamento, de estágios preliminar, primário, secundário e terciário.
A coleta e o tratamento de esgoto têm
sido deixados de lado por sucessivos governos. A inexistência de rede de
distribuição de água potável, associada à falta de coleta e de tratamento de esgoto,
cria um ambiente insalubre que propicia o desenvolvimento de doenças fatais.
Trata‐se de doenças toxicológicas
causadas pela contaminação por substâncias químicas vindas de causas e produtos
diversos, que são lançados diariamente nos rios e nos esgotos a céu aberto da
nossa cidade, com impactos diretos à saúde da população.
Foto: SOS Fanado/Divulgação
Infelizmente, nossos governantes ainda
têm uma visão míope sobre a questão do saneamento básico. A sociedade civil
precisa estar alerta para o problema toxicológico causado pela falta de coleta
e tratamento de esgoto, além do dano ambiental incalculável produzido nos rios,
sendo as entidades gestoras gritantemente omissas em relação ao assunto.
Até quando o nosso Rio vai aguentar?
Convivemos com esse crime ambiental há décadas, aguardando soluções, e o que
vemos é o descaso e a irresponsabilidade prevalecer.
A solução do problema é possível: Vistorias de vazamentos, instalação de fossas sépticas, fossas com filtro anaeróbico, sumidouros, lagoas de estabilização, Estações de tratamento, de estágios preliminar, primário, secundário e terciário.
Agentes comunitários devem orientar a
população sobre os cuidados nos domicílios necessários para o despejo regular
dos dejetos e o controle do lixo, com descontaminação da água destinada ao
consumo.
A população fanadeira está revoltada,
decepcionada e indignada com o descaso, com a ausência de soluções, com a falta
de ações efetivas, com o pagamento de uma taxa (de esgoto) que não gera nenhuma
contraprestação social.
Foto: SOS Fanado/Divulgação
Para evitar este tipo de prejuízo
ambiental, é imprescindível que seja feita a coleta adequada de esgoto
doméstico, com tratamento adequado a cada tipo de efluente, seguido do depósito
correto deste esgoto tratado, de acordo com a legislação ambiental vigente.
Paralelamente, é essencial realizar
também a manutenção correta da rede de esgoto, evitando vazamentos e desvios
impróprios. Apesar de representar uma postura inicial e depender de trabalho
contínuo, práticas como essas são algumas das importantes para garantir a
defesa do meio ambiente e a preservação da saúde e do bem‐estar de pessoas e animais.
Todas as diretrizes para a resolução da
questão, já são palpáveis e de conhecimento do homem, cabendo a cada órgão
responsável pela questão adotar as medidas pertinentes em caráter de urgência.
Os Municípios de Minas Novas,
Turmalina, Capelinha e Angelândia precisam resolver a questão do saneamento
básico em seus limites, notadamente nas margens do Rio Fanado, que é o mais
importante bem natural da região e está em fase de decadência total.
O movimento solicita que sejam tomadas
as devidas providências efetivas junto aos gestores municipais e estaduais da
questão.
Acesse as páginas do movimento:
Via Jornal dos Vales
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