Em
épocas de chuva, o córrego transborda e causa transtornos a moradores e
comerciantes do centro da cidade.
A limpeza está sendo
feita na área central da cidade. Córrego percorre 25 km da região. Foto: Gazeta de Araçuai
A prefeitura municipal de Francisco
Badaró, no Vale do Jequitinhonha (MG), está realizando a limpeza do
Córrego Sucuriú que corta a cidade e percorre a região por 25 km .
Na época das chuvas, o córrego
transborda e se transforma em uma grande dor de cabeça para os
comerciantes e moradores da área central. Na tentativa de impedir maiores
prejuízos, muitos construíram pequenas barreiras nas portas das casas e
dos seus estabelecimentos.
“É um problema difícil de resolver. A
limpeza que estão fazendo é apenas um quebra-galho”, acredita o
agricultor Manoel Pereira da Conceição, 66 anos.
Toneladas e toneladas de terra e entulho
estão sendo retiradas do leito do córrego e levadas para a região do Campestre,
a pouco mais de 3 km
do centro da cidade.
“É um paliativo. A solução seria a
canalização definitiva do córrego e a construção de uma barragem na cabeceira .
É um projeto caro que o município sozinho não tem condições de financiar.
Precisa de apoio do governo do Estado ou da União. Falta projeto para isto”,
diz o vereador e presidente da Câmara, José Maria Pereira (PDT).
População não colabora
O lixo descartado pela população no local é
ainda mais prejudicial a partir do mês que vem, quando começa o período de
chuva e os riscos de enchentes aumentam.
“A limpeza que está sendo feita é para o
bem de todo mundo mas, a própria população não ajuda e continua jogando
lixo no córrego”, afirma o comerciário, Hermes Xavier Lopes. Para ele,
outro problema que faz o córrego transbordar é a ponte muito baixa, que fica
próxima ao mercado municipal. “ Ela dificulta a passagem da água”, diz ele.
Segundo informou a prefeitura, o serviço
realizado ao longo do córrego tem como objetivo a remoção de detritos, limpeza,
corte de mato das margens, melhorar o escoamento da água e combater a
proliferação de insetos e roedores, que são transmissores de doenças.
A canalização do córrego é uma antiga
reivindicação da população porém, a obra não fica por menos de R$ 5 milhões,
recursos que a prefeitura não dispõe para o investimento.
Fonte: Sérgio Vasconcelos, do Gazeta de Araçuai
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