Expressão de
religiosidade e de fé, a festa é uma celebração que há mais de dois séculos
movimenta irmãos, fieis, comunidade e a população do Médio Vale do
Jequitinhonha.
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A festa é realizada no mês de outubro. Foto: divulgação
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Foi aprovado, na quarta-feira (8), pelo Conselho Estadual do Patrimônio
Cultural – CONEP como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais a Festa de
Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, de Chapada do Norte, no Vale do
Jequitinhonha.
Expressão de religiosidade e de fé, a festa é uma celebração que há mais
de dois séculos movimenta irmãos, fieis, comunidade e a população do Médio
Jequitinhonha,no nordeste de Minas Gerais.
O processo de registro da festa foi apresentado pelo Gerente de
Patrimônio Imaterial do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico
de Minas Gerais – IEPHA/MG, Luis Gustavo Molinari Mundim, durante a reunião.
Durante o processo de
instrução do registro foram levantadas e analisadas informações e dados que
ratificam a importância da festa como bem cultural imaterial.
Dez membros da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos viajaram 528 km até Belo Horizonte para acompanhar a decisão do Conselho. Eles ouviram atentamente os pareceres positivos e emocionantes de cada conselheiro, que ressaltaram a importância desse registro.
Estiveram presentes na
reunião a Secretária Adjunta de Estado de Cultura de Minas Gerais, Maria Olívia
de Castro e Oliveira e o Presidente IEPHA, Fernando Viana Cabral.
O vice-presidente da irmandade, conhecido como Seu
Olímpio, aproveitou a ocasião para agradecer. “A história do povo de Chapada do
Norte é que foi registrada”, destaca. O retorno à cidade está sendo aguardado
com muita expectativa por toda a comunidade. Para o Seu Olímpio, o próximo
passo é se reunir com os membros da irmandade para uma reunião e desenvolver trabalhos de educação patrimonial junto às escolas da região.
A festa

Segundo contos populares,
a Festa do Rosário de Chapada do Norte surgiu a partir do aparecimento de uma
imagem de Nossa Senhora do Rosário, nas proximidades do Arraial de Santa Cruz
da Chapada, em um córrego, que passou a se chamar Córrego do Rosário.
Reza a lenda que, por
diversas vezes, os homens buscaram a imagem e a colocaram em uma capela. No
entanto, a mesma desaparecia, reaparecendo no córrego.
Estiveram presentes na reunião a Secretária Adjunta de Estado de Cultura de Minas Gerais, Maria Olívia de Castro e Oliveira e o Presidente IEPHA, Fernando Viana Cabral.
Fonte: IEPHA
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