A Polícia Civil de Lavras, no Sul de Minas Gerais, está
seguindo as pistas do bandido que matou o engenheiro químico João Gabriel
Camargos, de 25 anos – vítima de um assalto em um ônibus que fazia a linha
Poços de Caldas/Belo Horizonte.
O delegado Ailton Pereira, que assumiu o caso,
acredita que o criminoso esteja envolvido em outros assaltos na região. O
assassino ainda não foi identificado porque as vítima não conseguiram traçar o
retrato falado dele. A polícia tem apenas informações de que o atirador é
negro, alto, com cerca de 1,90
metro , vestia calça jeans escura e tinha sotaque
paulista.
Os investigadores compararam a ação criminosa com outras ocorrências registradas no Sul do estado. De acordo com o delegado, as características do crime são idênticas a outras invasões a ônibus que ocorreram recentemente. No dia 8 de março, por exemplo, houve um assalto na altura de São Gonçalo do Sapucaí. Foram levados celulares de vítimas por um homem armado, com a mesma aparência do assaltante que matou João Gabriel.
Duas equipes de investigadores estão nas ruas dede sábado
coletando informações que possam levar ao assassino. O objetivo é encontrar
imagens ou fotos que mostrem o rosto do assaltante, material que a
polícia pretende divulgar para ajudar na procura. Policiais de várias delegacias
do Sul de Minas estão participando da operação.
O crime
O engenheiro morreu na madrugada desse sábado, em um ônibus da empresa Gardênia, que saiu de Poços de Caldas, Sul de Minas em direção a capital. João Gabriel e a namorada Athena Chaves iam comemorar o aniversário da jovem, com familiares em BH. Por volta de 2h de sábado, pouco depois da parada em um restaurante em Perdões, um dos passageiros anunciou um assalto e começou a recolher os pertences de todos no ônibus.
Ao passar pelo casal de namorados, o suspeito atirou na cabeça do rapaz que,
segundo testemunhas, sequer reagiu ao assalto. O engenheiro morreu no colo da
namorada e o bandido desceu do ônibus ameaçando o motorista. Ele exigiu que o
condutor seguisse viagem até a capital sem acionar a polícia, dizendo que um
comparsa estava no ônibus.
Fonte: Portal UAI, via Capelinha.net
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