Um operário morreu dentro de uma cisterna de 30 metros em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. Os bombeiros precisaram resgatar o corpo de Dirceu Alves Cordeiro, de 38 anos, que desceu para uma escavação e não voltou. Segundo militares, na tarde de terça-feira, Dirceu estava trabalhando na cisterna e se disse incomodado com a presença de muitas formigas. Ele decidiu queimar pedaços de tecido para matar o insetos. Deixou o fogo no buraco e foi embora no fim do expediente.
Militar se prepara para entrar na cisterna e buscar o corpo do operário
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Ao retornar na quarta-feira pela manhã, entrou
na cisterna para continuar as escavações, mas com poucos minutos não respondeu
ao chamados dos colegas de trabalho que estavam do lado de fora. Preocupadas,
as testemunhas chamaram os bombeiros, que iniciaram o resgate.
Sem saber o que encontraria no buraco, o militar responsável pelo salvamento desceu usando uma máscara - em cumprimento a um procedimento padrão da corporação nesses casos.
Os bombeiros precisaram resgatar o corpo usando equipamento de proteção contra gases tóxicos e técnicas de salvamento em altura. O trabalhador fazia escavações quando morreu
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Segundo os
bombeiros, em cisternas de grande profundidade são encontrados muito gases
tóxicos e poderia haver também vestígios de fogo ou fumaça da queimada
provocada pelo próprio operário. Por causa desses gases, os bombeiros
orientaram aos outros trabalhadores a não tentar descer para buscar Dirceu.
Eles seguiram a orientação e aguardaram os militares, no entanto, o operário já
estava morto.
O corpo de Dirceu foi retirado pelo bombeiro, mas somente a perícia apontará a causa da morte. A suspeita é que ele tenha sido intoxicado por gás.
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