O Som, a Luz e a Música de Minas
Novas surpreenderam quem estava na Praça da Gruta neste final de semana. Depois
de um susto com a chuva que insistia em cair, o céu se abriu para deixar a
banda (digo, os artistas locais) tocar. Só não teve sol porque, além de ser
noite, o brilho tinha que vir do palco para iluminar a festa.
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PROJETO SONS NO VALE MINAS NOVAS, MG, 03-2013 FOTO: ANDRE FOSSATI/CONFLUENCIA |
Minas Novas também mostrou que
valoriza bastante a cultura regional, predominante na apresentação. Várias músicas tocadas eram de autoria de artistas da terra. Um dos pontos mais altos foi a apresentação da banda Tambozeiros Rei Tiago, que levantou o público que cantou, dançou e repetiu versos: “Viva Nossa Senhora do Rosário! Viva! Canta ou não canta? Canta! Brinca ou não brinca? Brinca!(…)”.
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PROJETO SONS NO VALE MINAS NOVAS, MG, 03-2013 FOTO: ANDRE FOSSATI/CONFLUENCIA |
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PROJETO SONS NO VALE MINAS NOVAS, MG, 03-2013 FOTO: ANDRE FOSSATI/CONFLUENCIA
O processo de criação surpreendeu Carina Camargos, que participou da
oficina de Musicalização. “O mais interessante de tudo foi que a gente teve a
possibilidade de criar. Fomos impulsionados a isso, fazer criação, e fizemos
isso a partir dos conhecimentos que temos aqui da região mesmo”, disse.
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PROJETO SONS NO VALE MINAS NOVAS, MG, 03-2013 FOTO: ANDRE FOSSATI/CONFLUENCIA |
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Quem também saiu satisfeito com o que conseguiu realizar foi Wellington Ramon,
que participou das oficinas de Sonorização e Iluminação. “As oficinas ajudaram
a aprender como ficam as coisas. Aprendemos como são os sons graves e os
agudos. E, na iluminação, ficou mais fácil porque a gente sabe quando colocar a
luz e para fazer o palco virar uma cena mais clara. Fizemos a luz ficar mais
clara na hora dos toques do pessoal. Ficou muito bonito”, afirmou.
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PROJETO SONS NO VALE MINAS NOVAS, MG, 03-2013 FOTO: ANDRE FOSSATI/CONFLUENCIA |
Para encerrar o show, a música que é um dos clássicos do Jequitinhonha:
Jequitivale, de Mark Gladston, filho de Minas Novas.
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PROJETO SONS NO VALE MINAS NOVAS, MG, 03-2013 FOTO: ANDRE FOSSATI/CONFLUENCIA |
No domingo, teve a sessão de cinema com a exibição do documentário da cidade,
que contou com a participação de seus personagens ilustres. Como o Mestre
Antônio Bastião, que falou do oficio dos tambozeiros, tanto no filme, quanto
nas visitas feitas pela equipe do projeto. “Os tambores conversam com Deus,
conversam com os anjos, onde estão os tambores tem paz, tem alegria”.
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Via Sons no Vale.
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