Chuva não atrapalhou apresentação do cantor em Medina. Paulinho foi uma das atrações do Festivale.
Paulinho Pedra Azul foi uma das atrações do
Festivale (Foto: Divulgação)
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O cantor e compositor Paulinho Pedra Azul
empolgou o público com sua música, na noite desta quinta-feira (24) na Praça
Max Machado, em Medina, no Vale
do Jequitinhonha. O show de Paulinho Pedra Azul foi uma das atrações da 30ª
edição do Festival de Cultura Popular do Jequitinhonha (Festivale) que teve
início no domingo (20) e termina neste sábado (26).
A chuva também esteve presente durante o
show de Paulinho Pedra Azul, mas nada que atrapalhasse a apresentação do
artista. Com bom humor, Paulinho brincou com o fato e elogiou a participação da
platéia.
“Muita chuva, que não atrapalhou em nada.
Afinal de contas, água pra nossa região é a música preferida. Foi um show com
voz e violão, onde não cantei sozinho. O povo conduziu a festa e não me deixou
cantar só. Matei a saudade com minhas músicas antigas e atendi todos os pedidos
da platéia. Foi sensacional”, afirma o cantor.
Além de valorizar, preservar e divulgar a
cultura popular do Vale do Jequitinhonha, o Festivale revela e premia artistas
que se destacam no evento. Em 1982, Paulinho Pedra Azul foi premiado pela
composição da música “Ave Cantadeira”. Neste ano ele volta ao Festivale como
uma das maiores atrações do Festival.
“Os vários anos de realização desse evento
prova mais uma vez a resistência de um povo que só quer crescer e superar seus
problemas. Fico orgulhoso e vejo que o povo do Vale ama o que faz. Todos aqui
são musica, teatro, artesanato, dança, folclore e poesia. Apesar das
dificuldades, as festas se somam e vão mostrando o que já estava pronto e
aprimorando o que está sendo revelado”, diz Paulinho.
De volta às origens
Nascido no Vale do Jequitinhonha, na cidade
de Pedra Azul a aproximadamente 50 km de Medina, Paulinho afirma que o show
desta quinta-feira foi “em casa”.
“Cantar em casa é compor mais uma canção de agradecimento ao carinho dos amigos, que sempre lotaram os lugares por onde passo. É uma felicidade, são emoções, que jamais serão esquecidas. Acho importante retomar as forças e beber da fonte inspiradora que é o nosso querido Vale”, declara o cantor que ressalta:
“Cantar em casa é compor mais uma canção de agradecimento ao carinho dos amigos, que sempre lotaram os lugares por onde passo. É uma felicidade, são emoções, que jamais serão esquecidas. Acho importante retomar as forças e beber da fonte inspiradora que é o nosso querido Vale”, declara o cantor que ressalta:
“É como se eu estivesse devolvendo ao
povo, em forma de música, o que aprendi com ele. Cantar no Vale do
Jequitinhonha é voltar às raízes e se fortalecer mais ainda. Todo janeiro e
julho, estou em Pedra Azul, na rocinha da família e canto pelo menos em seis
cidades, nessas ocasiões”, encerra.
Por Diego Souza,
Do G1 Vales de Minas
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