Morre
Itamarandibano ilustre e reconhecido em todo o meio artístico brasileiro.
João Bosco tinha um sonho, estava querendo publicar um livro de toda a
sua vida e já tinha grande parte do trabalho já armazenado, estava á procura de
patrocínio, ele queria lançar este livro em Itamarandiba na Escola Estadual São
João Batista, onde ele estudou quando criança. os livros seriam doados para
todos estudantes não só de Itamarandiba mas também do Vale. O nome do livro já
estava escolhido seria “João Bosco Campos – Um filho do Vale”.
Veja um pouco da história de João Bosco
João Bosco já rabiscava muros e chamava atenção nos trabalhos de escola
e em desenhos que consumiam várias horas de seus dias. Tamanha habilidade e
dedicação despertaram a atenção de professores e familiares, que logo o
encaminharam para bons mestres na cidade do Rio de Janeiro. Foi exatamente no Rio,
mais especificamente na Escola de Artes Visuais no Parque Lage, que as
primeiras orientações técnicas com o artista Roberto Leal, lhe trouxeram ainda
mais recursos para o desenvolvimento de seu trabalho.
Retornando a Belo Horizonte, ainda adolescente, fez novos contatos e não
demorou a se despontar como um proeminente artista de sua época.
Contatos muito importantes, diga-se de passagem, que o próprio João
Bosco faz questão de afirmar, ajudaram a desvendar muitos mistérios da arte.
Paulo Pavie, historiador, foi um dos seus grandes colaboradores nesse período.
Há de se destacar também fatos aparentemente simples, mas bastante
encorajadores, como o apoio dado pela educadora Graziela Costa, que adquiriu de
João Bosco seus primeiros trabalhos.
Belo Horizonte, desde um bom tempo, sempre foi um importante cenário de
referência artística. E João Bosco soube muito bem aproveitar dessa qualidade
do ambiente que viveu. Muitos amigos artistas, ele conheceu em diversas fases
de sua carreira. É impossível não citar colegas como Luiz Pinto, Florêncio e
Edgar Walter, que durante longos períodos, dividiram experiências e conquistas.
João Bosco sempre teve preferência para os trabalhos feitos a óleo,
inicialmente tinham uma veia acadêmica marcante, foram dando espaço para
pinceladas soltas e bem características, encaminhando cada vez mais para um
impressionismo bem personalizado. Ainda não abriu mão de retratar cenas
mineiras bem típicas.
Seu trabalho atual consiste também na produção cada vez mais crescente
de retratos. A figura humana está sempre presente em grande parte de sua
produção. Tornaram temas correntes de sua obra nos últimos anos, cenas
portuguesas e espanholas. Os Estados Unidos também entraram na rota de seu
destino.
Conheçam um pouco do trabalho reconhecido mundialmente de João Bosco
Campos, irmão do professor Romário, Zé Basileu e tiana. Um dos Itamarandibanos
mais ilustres de Itamarandiba.
Fonte: José Rosario Art, editado por Weverson Almeida do Itamarandiba
Hoje, via Aranãs.com
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