Enterrado no fim da tarde de ontem, na zona rural de Minas
Novas, o corpo da menina que estava internada com gripe A, em Belo Horizonte.
Durante o velório, o caixão permaneceu fechado a pedido da funerária. Keila Ferreira Gomes, de 14 anos, morava em Palmital, distrito de Minas Novas. Ela teve o diagnóstico de gripe A confirmado e ficou internada 27 dias em um hospital na capital do estado.
Mas antes de ser transferida para lá, a menina foi atendida no hospital de Minas Novas. Segundo a família, houve despreparo na descoberta do diagnóstico.
Mas a grande revolta da família não é com o atendimento recebido em Belo Horizonte, e sim, com o atendimento a saúde da adolescente no município de Minas Novas. Antes de ir para a capital mineira, a menina teria passado por cinco médicos diferentes e nenhum levantou suspeita da doença.
Procuramos a Secretaria de Saúde do Município, mas ninguém quis gravar entrevista. No hospital Doutor Badaró Júnior, nenhum representante foi encontrado para conversar com a nossa equipe. Na recepção recebemos o comunicado de que ninguém poderá falar com a gente, mas que caberia a Secretaria de Saúde nos dar uma resposta.
Agora, a família e os amigos de Keila aguardam a apuração da verdadeira causa da morte.
Apesar do diagnóstico de gripe A confirmado, a Secretaria Estadual de Saúde informou que ainda não é possível afirmar que a garota morreu mesmo em consequência da doença. Ninguém da Secretaria de Saúde de Minas Novas quis falar sobre o assunto.
Fonte: MGTV
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