Um médico clínico geral que atendia no Posto de Saúde da cidade de Berilo, no Vale do Jequitinhonha, distante 537 quilômetros de Belo Horizonte, foi preso suspeito de pedofilia. Na casa de J.L.L.S, de 52 anos, localizada na região central do município que tem cerca de 12,2 mil habitantes, a Polícia Civil encontrou drogas, camisinhas, artigos eróticos, CDs e DVDs com conteúdo de sexo explícito, computadores, além de vestidos e peças íntimas de crianças.
Material apreendido na casa do médico J.L.L.S., de 52 anos - Polícia Civil - Divulgação |
Dois irmãos de 20 e 23 anos, que moram com o médico, foram conduzidos à delegacia. Eles são suspeitos de atrair jovens com idade entre 15 e 25 anos para a casa do médico.
A operação para investigar exploração sexual de crianças e adolescentes no município, batizada de “Lobo Mau”, contou com 22 policiais das cidades de Berilo, Minas Novas e Água Boa. Ao todo, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão. O médico foi preso e deve responder pelos crimes de tráfico de drogas, entrega de bebidas e drogas para menores e pedofilia, conforme Estatuto da Criança e do Adolescente, com pena que pode chegar a até 10 anos de prisão.
De acordo com o delegado da cidade de Turmalina, Felipe Pontual Meira Rosa, que comandou a operação, o médico era investigado há pelo menos cinco meses. Neste período, dois menores foram ouvidos pela polícia e confessaram ter mantido relação sexual com o clínico geral em troca de drogas. “Tínhamos informações de que o suspeito patrocinava festas e churrascos e na maioria havia drogas e jovens. Obtivemos a informação de que esse ambiente também era frequentado por crianças”, afirmou.
A equipe vai verificar também a denúncia de que J.S. mantinha relações sexuais com adolescentes entre os 15 e os 17 anos de idade e que frequentavam sua casa.
J.S. é contratado pela prefeitura há cerca de dez anos. Em depoimento na delegacia de Minas Novas ele afirmou que recebe mensalmente R$ 10 mil. A polícia suspeita que o clínico geral pratique pedofilia há pelo menos dois anos no município. “Vamos continuar as investigações. Estão previstos depoimentos de possíveis vítimas”, disse.
J.S. é contratado pela prefeitura há cerca de dez anos. Em depoimento na delegacia de Minas Novas ele afirmou que recebe mensalmente R$ 10 mil. A polícia suspeita que o clínico geral pratique pedofilia há pelo menos dois anos no município. “Vamos continuar as investigações. Estão previstos depoimentos de possíveis vítimas”, disse.
Em um dos computadores apreendidos pela polícia os policiais encontraram a foto de um homem que foi condenado por estupro na cidade de Berilo.
Os dois suspeitos permanecem à disposição da justiça na Cadeia Pública de Minas Novas e, se condenados, podem cumprir pena de até 15 anos de prisão. O inquérito policial deve ser concluído em 30 dias.
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