A moeda de troca por hospedagem e recepção é a solidariedade.
Do GU (Globo)
A participação direta deste turista ajuda a transformar a realidade da comunidade. “O programa não visa somente quem hospeda, mas também a comunidade local. O turista convive com os moradores e tem a possibilidade de compartilhar, é uma troca mútua entre turista e morador local”, explica ela.
Em Minas Gerais, o projeto começou em julho de 2004, com a definição de pilotos: Serro (que inclui os distritos de Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras, além da localidade de Capivari) e São Gonçalo do Rio Preto. “Buscaram a sensibilização, mobilização e capacitação dos atores locais, além do desenvolvimento e promoção dos produtos turísticos”, explica Dafny. No ano seguinte, foi possível incluir outros seis municípios das regiões norte e nordeste de Minas: Diamantina (distrito de Mendanha e São João da Chapada), Couto de Magalhães de Minas, Grão Mogol, Turmalina, Chapada do Norte e Minas Novas.
Para receber os visitantes, as famílias locais participaram de cursos de capacitação, decidindo se queriam ceder ou não suas casas para hospedagem. Mesmo quem preferiu não hospedar pode ser beneficiado. “Qualquer pessoa pode chegar a uma dessas comunidades e se tornar um turista solidário”, assegura Dafny.
No entanto, há obstáculos para avançar mais. O site do programa, por exemplo, não oferece reserva online. A alternativa para quem estiver interessado é usar o site para localizar as comunidades interessadas e, a partir daí, entrar em contato com as prefeituras locais para conseguir mais informação sobre os procedimentos.
Site Turismo Solidário: http://www.turismosolidario.com.br
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