quarta-feira, 30 de outubro de 2013

VALE DO JEQUITINHONHA: PROJETO DE TURISMO SUSTENTÁVEL ARRECADA R$ 16 MIL

A campanha “Fazendo arte com barro de Jequitinhonha” arrecadou mais de R$ 16 mil em 45 dias. O projeto, que contou com mais de 80 colaboradores, foi idealizado pela Raízes Desenvolvimento Sustentável utilizando a plataforma de crowdfunding – arrecadação de dinheiro por meio do site www.garupa.org.br.

Cena do projeto Fazendo arte com barro de Jequitinhonha (foto divulgação)
Os colaboradores serão presenteados com adesivos, pop cards, artesanatos feitos à mão pelas artesãs do Vale e uma viagem ao Jequitinhonha. “A parceria com a Garupa foi fundamental para a divulgação do nosso trabalho. Felizmente todo mundo abraçou a nossa causa de incentivar a prática sustentável e fornecer roteiros alternativos ao turismo. É um jeito de fazer negócios praticando o bem para as pessoas. Vamos trabalhar para oferecer uma viagem maravilhosa. Temos certeza de que faremos uma viagem inesquecível! A integração entre os viajantes e os moradores, o contato direto com a cultura e a chance de ver de perto e participar da produção de artesanatos são experiências que você só se vive lá no Vale”, explica a empreendedora e sócia da Raízes, Marianne Costa

Com o nome “Do Barro à Arte”, a viagem será realizada de 21 a 26 de janeiro do próximo ano e visitará pelos pontos turísticos de Diamantina até a chegada ao Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. O roteiro inclui transporte a partir de Belo Horizonte, hospedagem em receptivos familiares de artesãs, alimentação orgânica e típica, oficinas de tratamento do barro, modelagem, oleio, pintura e queima.

11 PESSOAS SÃO PRESAS APÓS UM CONFLITO AGRÁRIO EM ALMENARA

Funcionários de fazendas entraram em conflito com MST e quilombolas. Dos 11 suspeitos detidos, nove tinham passagens pela polícia.

Briga terminou com a prisão de 11 pessoas. (Foto:Polícia Militar)

Nesta terça-feira (29) 11 pessoas foram presas após um conflito agrário zona rural da cidade de Almenara, no Vale do Jequitinhonha. De acordo com a Polícia Militar, três facões, duas armas de fogo e quatro facas foram apreendidos com os suspeitos.

Ainda de acordo com a polícia, os militares receberam a denúncia de que funcionários de duas fazendas da região estariam ameaçando grupos quilombolas e do Movimento Sem Terra que vivem em terras vizinhas às propriedades rurais. 

O conflito teria começado no dia 26 de outubro, quando o dono de uma das fazendas soltou na rodovia 200 cabeças de gado pertencentes aos quilombolas e ao MST.

Dos 11 suspeitos detidos, nove tinham passagens pela polícia por tentativa de homicídio ou tráfico de drogas. Os suspeitos e todo o material apreendidos foram levados para a delegacia de Almenara.


Do G1 Vales de Minas Gerais

sábado, 26 de outubro de 2013

PEDRO MORAIS LANÇA SEU 3º CD, VERTIGEM, DENSO E DANÇANTE

Pedro Morais é MPopB contemporânea, diz crítico musical.

“Deixa a luz entrar no escuro
Que você vai ver o caos se extinguir
Pense além do próprio muro
Que a vida vai ser muito mais feliz”.

Os primeiros versos proferidos pelo timbre suave, sublinhados por guitarras com leves distorções pontuais, soam mais como convite que música. Essas e as palavras que as sucedem, para o próprio autor e cantor das mesmas, são as contadoras da história do disco para o qual a canção “Para Repetir” faz as vezes de anfitriã. E, apesar do nome “Vertigem”, as 11 faixas que compõe o trabalho de tal nome são o oposto do peso que essa sensação carrega. Permeado por simplicidade e leveza, o terceiro álbum de Pedro Morais traz o cantor e compositor mineiro sem padronizações ou pré-definições. Apenas música brasileira, fruto inegável da MPB, mas que subverte a forma e cria a própria identidade.

Capa do CD Vertigem, de Pedro Morais.
Uma característica é o conteúdo denso e dançante. Vertigem provoca uma dança, em balanços mansos, suaves, rodantes em meia-lua, como no reggae. É diferente do bate-estaca que se vê por aí. E provoca reflexões sobre a vida em movimento, a fé, o amor pleno, o passageiro e o eterno, sobre o presente e o futuro. E muita luta como instiga a música "Ê Camarada".

Mas, propõe o amor de mansinho, bem devagarinho, no belo poema de Mário Quintana, Bilhete, musicado de forma magistral e arranjos que completam a obra. Perfeito! diria um jovem arrepiada.

A história começa com o Festival Música Pra Todo Mundo que, com o crivo do público através de uma votação virtual, escolheu 4 artistas entre 30 para gravarem um disco cada, com direito a toda estrutura de estúdio, distribuição física e digital. De uma forma ou de outra, o sucessor de “Pedro Morais” (2005) e “Sob o Sol” (2010) sairia em breve, mas o gosto de coletividade vindo do apoio de novos e velhos fãs – que surgiram no boca a boca que a internet proporciona, foi melhor do que o esperado.

Junte isso a parcerias por todos os lados, que se mostraram fundamentais para a concepção de“Vertigem”. Gustavo Ruiz, responsável pela produção, é quem ajudou Pedro a podar quando devia, ao mesmo tempo em que auxiliou a enxergar potencial em fragmentos que ele julgava não possuir força. Esse foi o caso da densa e melancólica “O Grão”, que quase não entrou entre as 11.

Nas composições, o trabalho em conjunto, que aparece em diversas faixas, foi essencial para a prática do desapego e para a construção de composições que buscam gerar imagens através das palavras. Como na faixa-título, cuja força não se exprime apenas na sonoridade, mas também nas simples palavras ditas no refrão – e que, com a devida atenção, são capazes de desenhar com linhas precisas o que é passado ao ouvinte.

Na balança, a outra parte que forma esse manto de bons encontros é a banda que acompanhou Pedro nas gravações ao vivo – formato que, aliás, nunca havia sido experimentado pelo mineiro, e pelo qual tomou gosto. Apesar das diferenças, “Vertigem” possui uma linguagem com um fator em comum do começo ao fim.  E essa linha que se amarra ao longo dos quase 50 minutos de álbum é creditada a cada um dos músicos presentes – além, claro, do próprio Pedro e Gustavo: Dustan Gallas (guitarra), Lucas Martins (baixo), Samuel Fraga (bateria) e André Lima (teclado). 

As harmonias, os arranjos e cada acorde ouvido são frutos de um trabalho coletivo daqueles que dividiram o mesmo teto – no caso, o estúdio, onde tudo foi gravado, e a casa do produtor, onde as músicas foram antes apresentadas aos envolvidos. Assim pode se dizer de “Ê Camarada!”, que vem logo após a faixa densa supracitada, e tem uma cara mais brasileira, flerta com funk-groove e rap, mas não deixa de parecer parte do mesmo conjunto - a música, aliás, ganhou remix, que vem como faixa-bônus. Ou em “Nuvem”, que traz a voz macia da musicista mineira Juliana Perdigão, única participação do disco, cuja melodia etérea também contrasta com algumas das outras composições.

Assim como “Vertigem” foi concebido, Pedro Morais entrou na música de forma orgânica e natural. Sua vivência com o bandolim logo quando criança o levou à descoberta – por insistência do pai – de sua voz, que se somou à experiência, ainda adolescente, tocando na noite de Belo Horizonte. Quando foi perceber, já vivia de música. Decidiu então também se formar academicamente na área e o resto é história.

O ponto é que tudo soa tão bem costurado que, ao final da mesma primeira canção que abre o disco e esse texto, Pedro canta, quase como conselho, quase como previsão: “Ouça a voz que pulsa dentro/ Fique à vontade para repetir”. 

Texto/release para divulgação com algumas alterações.

Quem é Pedro Morais

Pedro Morais nasceu em Belo Horizonte, há 32 anos. Viveu sua infância e parte da adolescência em Minas Novas, no Alto Jequitinhonha, no nordeste de Minas. Cresceu em um ambiente musical, ouvindo, cantando e tocando MPB, músicas de serestas e os sons das congadas da Festa do Rosário ou da banda de taquara. 

Começou a tocar bandolim e depois violão, aos 8 anos. Participou de grupo de chorinho e serestas da cidade, além da participação em festivais de música pelo Vale do Jequitinhonha afora.

Aos 15 anos, Pedro retornou a Belo Horizonte, determinado a seguir o seu destino de músico inquieto e criativo. E começou a também cantar, descobrindo a sua bela voz. Com novas experiências de bandas de rock e MPB, foi formatando um caminho, criando uma identidade na cena musical mineira. 

Pedro Morais ganhou o Festivale de Medina, em 2001, participou do Festur de Turmalina. Já realizou shows em cidades do Vale do Jequitinhonha como Minas Novas, Turmalina, Capelinha, Carbonita, Virgem da Lapa e Diamantina; e outras diversas cidade de Minas, principalmente em Belo Horizonte. Mas, vem se espalhando pelo Brasil, no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife e Fortaleza. 

Elogiado pelos colegas de geração, sempre trabalhando de forma solidária e coletiva, tem aparecido em diversos shows da turma do Clube da Esquina como Lô Borges, Flávio Venturini e o consagrado Milton Nascimento que o apontou como a nova revelação da música mineira e brasileira.   

Forma com os amigos e parceiros Kadu Vianna, Flávio Henrique e a cantora Mariana Nunes, o Quarteto Cobra Coral, grupo afinadíssimo com o que há de melhor na música nacional.

Pedro Morais vem criando um público fiel e presente nos seus shows, sempre lotados, assim como na participação ativa nas redes sociais. Foram justamente os seus fãs que o levaram a ficar em segundo lugar, na votação digital popular, no Festival Música Pra Todo Mundo, promovido pela Oi, em 2011, em uma disputa que participaram 30 artistas da nova música brasileira.

Leiam o que o crítico musical Antônio Carlos Miguel, de O Globo, escreveu sobre a música de Pedro:

Não sei o que isso significa mas a música de Morais é interessante e volta ainda mais nesse “Vertigem”, que foi produzido por Gustavo Ruiz em Sampa, com gente da cena atual que toca com Céu, Arnaldo Antunes e cia: Dustan Gallas (guitarras), Lucas Martins (baixo), Samuel Fraga (bateria) e André Lima (teclados). É MPopB contemporânea e ainda com um frescor que veteranos no setor como Arnaldo Antunes, Lenine e cia há muito perderam. É a impressão que deixaram canções como “O amanhã”, “Vertigem” (ecos psicoBeatles no arranjo e instrumental),  ”Liga”, “Bilhete”, “O grão”… e que continuarão sendo ouvidas. 

Confira a crítica completa clicando aqui: http://g1.globo.com/musica/antonio-carlos-miguel/platb/


Conheça, ouça e sinta as músicas do novo CD de Pedro Morais:

Serviço:
·    Show musical de Pedro Morais
Lançamento do CD Vertigem

·     Data: 05.11.13
Local: Teatro Bradesco
Rua da Bahia, 2.244 - Lourdes
Belo Horizonte/MG 


Ponto de Venda Sem Taxa de Conveniência: 

Bilheteria Teatro Bradesco.
Horário de Atendimento: 
Domingo a Quinta, das 12 às 20h; Sexta e Sábado, das 12 às 22h.
Preço: R$ 30,00 

Meia Entrada: Menores de 21 anos, Idosos acima de 60 anos e Estudantes, mediante apresentação de documento.

Ingressos, via internet:

PREFEITOS DO ALTO JEQUITINHONHA SE MOBILIZAM CONTRA GOVERNOS FEDERAL E ESTADUAL

Prefeitos de 71 cidades do norte mineiro decidiram ontem fechar as portas das prefeituras por um dia.

Prefeitos de cidades do norte de Minas e do Alto Jequitinhonha, regiões mais pobres do Estado, se mobilizam para protestar contra medidas administrativas e econômicas dos governos federal, sob gestão do PT, e estadual, sob o PSDB, que elevam as despesas municipais.

Vista parcial da prefeitura de Minas Novas. Foto: Divulgação
Os prefeitos de 71 cidades do norte mineiro decidiram ontem fechar as portas das prefeituras por um dia em novembro para fazer um grande ato em Montes Claros e chamar a atenção para os encargos que estão tendo que assumir sem ter aumento de receita.

O secretário-executivo da associação que reúne os municípios do norte, Luiz Lobo, disse que os municípios estão assumindo despesas mais elevadas com o aumento do salário mínimo, equipes de saúde da família, educação e combustível para polícia, por exemplo.

Os prefeitos também contestam os descontos nos repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) por causa de dívidas municipais com o INSS sem que haja uma renegociação sobre essas dívidas com o governo federal.

Hoje, em Diamantina, prefeitos do Alto Jequitinhonha também se reuniram e criticaram as novas despesas aprovadas pelo Congresso sem apontar a fonte de recursos, conforme divulgou a AMM (Associação Mineira de Municípios).

Uma das medidas adotadas por esses prefeitos é não assinar o convênio para aderir ao programa que a área da educação do governo mineiro implementará em 2014, criando
a sexta hora nas escolas estaduais. Os gastos, dizem eles, ficarão para os municípios.

A intenção é não assinar os convênios até que o Estado dê aos prefeitos "uma posição mais clara sobre o assunto", segundo a AMM.

Por Paulo Peixoto, da FolhaPress

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

CÃO DA RAÇA PITBULL ATACA MULHER DE 59 ANOS EM PEDRA AZUL

O cachorro foi recolhido por funcionários da prefeitura municipal.

A mulher teve um dos braços dilacerado pelas mordidas do cachorro.
Foto: Facebook
Um cão da raça pitbull, atacou uma mulher na manhã de terça-feira (22) quando ela chegava em casa, na cidade de Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha (MG).

De acordo com a Polícia Militar, o cachorro estava enfurecido e provocou graves lesões na mulher, principalmente nos braços.

Funcionários da prefeitura recolheram o animal. A dona do cachorro, Sara Abrantes Soares, disse que deixou a porta entreaberta e o animal escapou. Ela afirmou que não costuma deixar o cachorro solto.

O hospital de Pedra Azul informou que Joeliza Pereira das Virgens, de 59 anos, passa bem. Ela teve lesões no braço direito e fratura no braço esquerdo.

O caso causou indignação em uma página do facebook. Muitos internautas chegaram até a pedir a prisão da dona do animal.  As fotos são chocantes e por respeito ao leitor, decidimos não publicá-las.


Fonte: Gazeta de Araçuai

TRE REVERTE CASSAÇÃO DO PREFEITO DE SENADOR MODESTINO GONÇALVES, NO ALTO JEQUITINHONHA

A decisão foi divulgada na sessão de terça-feira (22.10).

Segundo a ação de investigação judicial eleitoral proposta pela coligação “o futuro a gente faz agora! juntos somos mais”, o prefeito Hernane Araújo Oliveira (PPL) teria arrecadado recursos financeiros para sua campanha eleitoral doados por sua irmã, Élida de Araújo Oliveira, em julho de 2012, no valor de R$21.050,00.

Nas eleições de 2012, Hernane oliveira obteve 1.954 votos
(54,40%) e o segundo colocado, Ramon Wellison da Silva 
Leite (PSDB), 1.638 (45,60%).
A doação não teria sido registrada nas prestações de contas anteriores e, ainda, acima do limite individual passível de doação.
   
O relator do processo no TRE, juiz Virgílio Barreto, acompanhado por todos os demais magistrados, considerou que o conjunto probatório comprovou que a irmã do prefeito possuía lastro financeiro legítimo para doar recursos para sua campanha. 

Para ele, configurou-se a impossibilidade de se impor cassação de diploma ou registros de candidato somente sob a alegação de excesso de doação por terceiro. 
  
Nas eleições de 2012, Hernane Oliveira obteve 1.954 votos (54,40%) e o segundo colocado, Ramon Wellison da silva leite (PSDB), 1.638 (45,60%).

O município de Senador Modestino Gonçalves fica no Alto Jequitinhonha  nordeste de minas, a 72 km de diamantina.

Fonte: TRE-MG

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

REITOR E VICE SÃO EXONERADOS, MULTADOS E CONDENADOS A PRISÃO

Diretores se recusaram a ceder servidora ao TRE e a demitido; mesmo com orientação contrária.

Reitor da UFVJM, Pedro Ângelo
O reitor e o vice-reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) terão que deixar os cargos após serem condenados a um ano de prisão em regime aberto por descumprimento de ordem judicial e abuso de poder administrativo. Segundo denúncia do Ministério Público Eleitoral, eles teriam exonerado uma servidora da universidade por abandono de trabalho quando, na verdade, ela estava cedida ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE–MG). 

Além da perda dos cargos, a decisão proferida pelo juiz eleitoral Neanderson Martins Ramos, determina que o reitor, Pedro Angelo Almeida Abreu, e o vice-reitor, Donaldo Rosa Pires Junior, fiquem impedidos de assumir outro cargo público no prazo de 12 meses. Eles também terão que pagar uma multa de 36 salários mínimos, cada.

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Como ainda cabe recurso da sentença, eles podem continuar em seus postos até que haja uma resolução definitiva.

O caso. Em outubro de 2010, a assistente de administração da UFVJM foi requisitada pelo TRE para trabalhar em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. Inicialmente, ela ficaria no órgão até dezembro do mesmo ano, mas o prazo foi estendido até o fim de 2011. Nessa data, o TRE requisitou a renovação do empréstimo, o que foi ignorado.

O reitor determinou a volta da funcionária, mesmo já sendo informado pelos ministérios da Educação e do Planejamento, Orçamento e Gestão de que a renovação era irrecusável.

A técnica foi notificada pela universidade para voltar ao trabalho em 24 horas, mas continuou atuando na Justiça Eleitoral. Em abril de 2012, o reitor e o vice abriram um procedimento de exoneração da servidora por abandono de trabalho. Mesmo com uma liminar determinando o fim do processo, a demissão foi confirmada em junho de 2012.

O outro lado. O reitor afirmou que não tem nenhum problema pessoal com a servidora e que suas decisões foram baseadas em critérios técnicos, após consulta à Procuradoria Geral da União.

“Estamos tranquilos. Se alguém errou, foi quem emitiu o parecer jurídico. Já recorremos da decisão”, disse. O vice-reitor e a servidora não foram encontrados para falar sobre o caso.

Fonte: Jornal O Tempo

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

MINAS NOVAS: SECRETARIA DE CULTURA PRESTIGIA ARTISTAS E ARTESÃOS

Foi realizado pela Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Comunicação, localizada no Sobradão, um encontro com a finalidade de valorizar os músicos da região, destacando-se os da terra.

Secretario de Cultura, Sr. Adão Domingos, entrega
prêmio ao historiador Álvaro Freire. Foto: Eduardo Borges
O novo Secretário de Cultura, Sr. Adão Domingos Ramalho Coelho, por iniciativa, prestou merecida homenagem ao Sr. Álvaro Pinheiro Freire, talentoso músico e exímio historiador do folclore e tradições minasnovenses, com a entrega solene de um símbolo significativo, nele estampado a “Clave de Sol”.

Ana do Baú, uma das mais exímias artesã do Vale do Jequitinhonha é homenageada.
Na foto, junto com a Irmã Ana. 
Foto: Eduardo Borges
Prestigiaram do evento, personalidades de vários estilos musicais, de modo especial a Banda de Música “Euterpe Conceição” que abrilhantou a cerimônia, em seguida passando pela Creche das Irmãs Salesianas, Centro Cultural Fernando Mota (Tião) tocando e alegrando a Criançada.

Grêmio Lítero Musical Euterpe Conceição, de Minas Novas. Foto: Eduardo Borges
O Evento contou ainda com a participação do Presidente da Associação Comercial de Minas Novas, Sr. Múcio Barbosa Chagas, Representantes da AMPLIAR e equipe do Prefeito Gilberto Gomes Sousa.

Artesanato minasnovense, que pode ser adquirido no "Sobradão", em Minas Novas-MG. 
Foto: Eduardo Borges

POPCORN DESENVOLVE PEÇAS PARA A SEMANA JK 2013

Revista “O Começo” pode ser retirada na Casa Juscelino, em Diamantina, ou acessada em bibliotecas associadas, Ministério da Cultura e escolas estaduais do interior de Minas Gerais.


Em parceria com a Casa Juscelino Kubitschek, a Popcorn Comunicação desenvolveu as peças de divulgação da Semana JK 2013, como banners, folders e revista. As cidades de Diamantina e Belo Horizonte receberam o evento em setembro para comemorar o aniversário do líder, que contou com muitas homenagens e uma programação cultural.

O conceito usado na produção das artes foi o enaltecimento ao primeiro cargo político assumido por Juscelino, como prefeito de Belo Horizonte, em 1940. Nesta época, JK se mostrou um empreendedor arrojado e mudou a face da capital mineira, sendo chamado por todos de “Prefeito Furacão”.

O título da revista, chamada “O Começo”, já traduz essa ideia, que traz na capa uma fotografia do então prefeito de BH, Juscelino, o governador de Minas Gerais, Benedito Valadares e o presidente Getúlio Vargas. Foram produzidos cinco mil exemplares, distribuídos gratuitamente para a população diamantinense a partir da Semana JK e uma parte está disponível na Casa Juscelino, em Diamantina. Ainda foram enviadas revistas para bibliotecas associadas, Ministério da Cultura, escolas estaduais do interior de Minas Gerais, políticos e leitores cadastrados.

Texto de Ana Cecília Rezende

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

PREFEITURA DE FRANCISCO BADARÓ FAZ LIMPEZA DO CÓRREGO SUCURIÚ

Em épocas de chuva, o córrego transborda e causa transtornos a moradores e comerciantes do centro da cidade.


A limpeza está sendo feita na área central da cidade. Córrego percorre 25 km da região. Foto: Gazeta de Araçuai

A prefeitura municipal de Francisco Badaró, no Vale do Jequitinhonha (MG), está realizando a limpeza do Córrego Sucuriú que corta a cidade e percorre a região por 25 km.

Na época das chuvas, o córrego  transborda e se transforma em uma grande dor de cabeça para os comerciantes e moradores da área central. Na tentativa de impedir maiores prejuízos, muitos construíram pequenas barreiras nas portas  das casas e dos seus estabelecimentos.

“É um problema difícil de resolver. A limpeza que  estão fazendo é apenas um quebra-galho”, acredita o agricultor Manoel Pereira da Conceição, 66 anos.

Toneladas e toneladas de terra e entulho estão sendo retiradas do leito do córrego e levadas para a região do Campestre, a pouco mais de 3 km do centro da cidade.

“É um paliativo. A solução seria a canalização definitiva do córrego e a construção de uma barragem na cabeceira . É um projeto caro que o município sozinho não tem condições de financiar. Precisa de apoio do governo do Estado ou da União. Falta projeto para isto”, diz o vereador e presidente da Câmara, José Maria Pereira (PDT).

População não colabora

O lixo descartado pela população no local é ainda mais prejudicial a partir do mês que vem, quando começa o período de chuva e os riscos de enchentes aumentam.

“A limpeza que está sendo feita é para o bem de todo mundo mas,  a própria população não ajuda e continua jogando lixo no córrego”, afirma  o comerciário, Hermes Xavier Lopes. Para ele, outro problema que faz o córrego transbordar é a ponte muito baixa, que fica próxima ao mercado municipal. “ Ela dificulta a passagem da água”, diz ele.

Segundo informou a prefeitura, o serviço realizado ao longo do córrego tem como objetivo a remoção de detritos, limpeza, corte de mato das margens, melhorar o escoamento da água e combater a proliferação de insetos e roedores, que são transmissores de doenças.

A canalização do córrego é uma antiga reivindicação da população porém, a obra não fica por menos de R$ 5 milhões, recursos que a prefeitura não dispõe para o investimento.

Fonte: Sérgio Vasconcelos, do Gazeta de Araçuai

DIVULGADO GABARITO OFICIAL E CADERNO DE PROVA DO CONCURSO DE OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR 2013 DO TJMG

O gabarito oficial  da prova realizada no dia 13 de outubro para o concurso para  1ª Instância/oficial de justiça avaliador (Edital nº 01/2013) foi divulgado pela Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes, na edição do DJe de 15/10/2013.   
 
O  caderno de prova do concurso também já pode ser consultado.




Mais informação sobre o concurso acesse a página do concurso.


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

DATAS, SALTO DA DIVISA E FELISBURGO LANÇAM CONCURSO PÚBLICO. SALÁRIOS DE ATÉ R$2.136,94

PREFEITURA MUNICIPAL DE DATAS (MG)
Vagas: 01
Remuneração: R$ 2.136,94
Inscrições: até 30/09/2013
Data da Prova: 19/10/2013
Livros indicados: Super Estudo PSI
Edições Digitais: Curso Online Questões Comentadas

PREFEITURA MUNICIPAL DE SALTO DA DIVISA (MG)
Vagas: 01
Remuneração: R$ 2.000,00
Inscrições: 01 a 30/11/2013
Data da Prova: 12/01/2014
Livros indicados: Super Estudo PSI Plus
Edições Digitais: Curso Online TJPR Módulo 5 + Curso Online Questões Comentadas

PREFEITURA MUNICIPAL DE FELISBURGO (MG)
Vagas: 02
Remuneração: R$ 2.049,07
Inscrições: até 22/10 a 21/11/2013
Data da Prova: 12/01/2014
Livros indicados: Psicodiagnóstico + Técnicas Psicoterápicas + Políticas Públicas de Saúde + Psicopatologia
Edições Digitais: Curso Online TJPR Módulo 5


BRIGA TERMINA COM UM MORTO DURANTE FESTA EM NOVO CRUZEIRO, DIZ POLÍCIA

Homem de 46 anos foi morto com pelo menos dois golpes de faca.
Crime ocorreu no Córrego Santa Maria do Lufa, distrito de Novo Cruzeiro.
Um homem de 46 anos morreu após ser atingido com golpes de faca durante uma festa no Córrego Santa Maria do Lufa, distrito de Novo Cruzeiro, localizado no Vale do Jequitinhonha. O crime aconteceu neste sábado (12), por volta das 22h30.
Vista parcial de Novo Cruzeiro-MG. Foto: Divulgação
Segundo a Polícia Militar, um homem teria desferido os golpes após uma briga com a vítima. Na confusão, um funcionário da vítima tentou separar a briga e também foi esfaqueado no tórax.
O funcionário foi encaminhado ao Hospital de Novo Cruzeiro e depois transferido para um hospital em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, em estado grave. Já a vítima chegou a ser socorrida com vida e encaminhada também ao Hospital de Novo Cruzeiro, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

De acordo com a PM, a festa teria sido organizada por um vereador de Novo Cruzeiro. O Comando informou também que o autor do crime já foi identificado, mas ainda não foi preso.


Do G1 Vales de Minas Gerais

sábado, 12 de outubro de 2013

CHAFIK É CONDENADO A 115 ANOS POR CHACINA DE FELISBURGO

Washington Agostinho, funcionário do fazendeiro e também acusado pelo crime, pegou pena de 97 anos e seis meses de prisão; os dois conseguiram habeas corpus e saíram do Fórum em liberdade.
Cidades - Julgamento no Forum Lafayette , na regiao central de Belo Horizonte MG, fazendeiro Adriano Chafik , acusado de ter sido o mandante do assassinato de cinco trabalhadores rurais no acampamento sem - terra em Felisburgo , no Vale do Jequitinhonha , em 20 de novembro de 2004. Na foto: E/D, Adriano Chafik e Washington Agostinho . Foto: Alex de Jesus/O Tempo 10/10/2013.
O fazendeiro Adriano Chafik foi condenado a 115 anos de prisão pelo crime que ficou conhecido da Chacina de Felisburgo. O funcionário dele também acusado pelo crime, Washington Agostinho, pegou 97 anos e seis meses de prisão. Eles foram condenados pelo homicídio de cinco integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST), tentativa de homicídio de outros oito membros do acampamento, além de formação de quadrilha e prática de incêndio.
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Apesar da condenação, os dois réus saíram do Fórum de Belo Horizonte em liberdade, pois o Superior Tribunal de Justiça concedeu liminarmente um habeas corpus para que eles fiquem em liberdade até o julgamento dos recursos. O advogado dos acusados, Sérgio Habib, já entrou com recurso pedindo a anulação do júri. O julgamento durou mais de 15 horas e terminou na madrugada desta sexta-feira.
Em seu interrogatório, Chafik jogou a culpa nos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) pelo massacre que resultou na morte de cinco trabalhadores rurais e deixou outros 12 feridos, em Felisburgo, no Vale do Jequitinhonha, em 2004. O julgamento dele e de um dos comparsas, Washington Agostinho, começou ontem, no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte.
Em seu depoimento, Chafik afirmou que não premeditou a ação. Ele disse que foi à Fazenda Nova Alegria monitorar a propriedade após o sumiço de 15 cabeças de gado no período da ocupação do MST, e que um grupo de cem trabalhadores o cercou. “Um deles me cortou com um facão. Eu estava armado com um revólver, dei um tiro no chão e outro na direção dele, não sei se pegou. Depois, fomos embora, e não vi mais nada”, disse.
Questionado pelo promotor Cristiano Gonzaga Nunes sobre quem teria incendiado as 27 casas do acampamento, o fazendeiro responsabilizou os próprios membros do MST."Talvez eles mesmos tenham colocado fogo nas casas, pode ter sido para me incriminar. E eles estavam armados com armas de chumbo, não sei se eles próprios se feriram”, disse o fazendeiro.
Já Washington Agostinho desmentiu todos os depoimentos dados à polícia, quando tinha confessado participação no crime.
Debates. Nos debates entre acusação e defesa, o promotor Cristiano Nunes pediu a condenação dos dois, citando que Chafik “foi o engenheiro” do plano para matar os trabalhadores rurais.
Por Bernardo Miranda/Jhonny Cazzeta / Lucas Simões, do Jornal o Tempo


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