O desaparecimento da menina é tratado
como crime. Ela sumiu da porta de casa, enquanto brincava, na avenida Padre
Eurácio Giraldi, no bairro Cidade Alta, no último sábado (4), por volta das 17
horas.
Emily Ketlem Ferrari Campos está desaparecida desde sábado Foto: álbum de família
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A
quebra do sigilo telefônico de suspeitos do desaparecimento da garota Emily
Ketlem Ferrari Campos, em Rio Pardo de Minas, no Vale do Jequitinhonha,
deve ser solicitada à Justiça Mineira nos próximos dias.
Três
dias após o sumiço da garota de 7 anos, a investigação passou a contar com o
apoio da Delegacia de Pessoas Desaparecidas de Belo Horizonte.
O
acionamento da equipe da capital foi feito nesta terça-feira (7) .
Ainda
na tentativa de localizar a menina, a madrasta, as avós materna e paterna e uma
professora da criança foram ouvidas nesta terça.
“Todo mundo é suspeito até mesmo os pais, que são separados há três a quatro anos”, afirmou o delegado Luiz Cláudio Freitas do Nascimento.
A
oitiva dos familiares de Emily estava marcada para começar às 9 horas e
terminar ainda na tarde desta terça. O pai e a mãe da criança já foram ouvidos,
mas uma das esperanças do delegado é para o depoimento da madrasta e da
professora da garota.
“A
criança sempre acaba contando alguma coisa para a professora”, disse. O
desaparecimento da menina é tratado como crime. Ela sumiu da porta de casa,
enquanto brincava, na avenida Padre Eurácio Giraldi, no bairro Cidade Alta, no
último sábado (4), por volta das 17 horas.
Emily possui Transtorno de Déficit de Atenção (T.D.H.), mas segundo a escrivã Maurícia Guerra, a menina não tinha hábito de sair sozinha ou algum tipo de conduta que indicasse que ela poderia fugir.
De
acordo com a escrivã estão sendo feitas buscas na zona rural e nas cidades da
região como Taiobeiras, Montezuma, Vargem Grande, Santo Antônio do Retiro. Uma
reunião com o Conselho Tutelar foi realizada nesta terça-feira para que sejam
montadas estratégias de busca da menina.
Os pais de Emily são separados e no dia do sumiço da criança, o pai dela havia
deixado a menina por volta das 15 horas na casa da ex-mulher, segundo a Polícia
Civil. Em seguida, o homem teria seguido para a cidade de Taiobeiras, conforme
relatou em depoimento à polícia.
“Há
algumas contradições nos depoimentos já realizados até agora e por isso estamos
apurando tudo”, afirmou o delegado. A Polícia Civil não descarta a
possibilidade da criança ter sido vítima de sequestro ou tráfico de pessoas.
Denúncia falsa
Uma grande mobilização foi feita na cidade - de apenas 29 mil habitantes - para tentar localizar Emily. “Tem carro de som passando nas ruas, panfletos, anúncios na rádio. Pedimos até para que os comerciantes abrissem os estabelecimentos para checarmos se ela estava presa em algum deles”, contou a escrivã Maurícia Guerra.
Nas
redes sociais, cartazes com os telefones de parentes e amigos da família de
Emily Ketlem estão sendo divulgados amplamente. Porém, a Polícia Civil alerta
que a boa vontade das pessoas às vezes é usada para atitudes maldosas.
“Infelizmente isso saiu do nosso controle e a família desesperada divulgou os
próprios telefones. O ideal era que o fosse apenas o da delegacia”, explica a
escrivã.
Pessoas mal-intencionadas e golpistas já podem estar se beneficiando da divulgação desses números de telefone. Isso porque, segundo o delegado Luiz Cláudio Freitas do Nascimento, uma denúncia anônima relatou que a garota estava em um ônibus de viagem clandestino a caminho de São Paulo. “Tentamos interceptar o ônibus em Taiobeiras, mas não conseguimos. O veículo foi parado em Salinas, mas só tinha uma criança de colo no ônibus”, contou o delegado.
Tem
informações?
A
Polícia Civil pede para as pessoas que puderem ajudar nas investigações com
informações sobre o paradeiro da criança entre em contato pelo telefone:
0800-2828-197. A ligação é gratuita e não é preciso se identificar.
Fonte: HD,
via Gazeta de Araçuaí
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