Suspeito
de falsificação foi preso em flagrante com o material apreendido. Criminoso
seria um dos principais falsificadores de MG.
A
Polícia Civil de Salinas, Norte de Minas, apreendeu 600 garrafas falsificadas
de cachaça nesta sexta-feira (10). A operação "Aguardente" resultou
também na prisão em flagrante de Claudomiro Modesto. Após receber uma denúncia,
o delegado responsável pelo caso, José Eduardo dos Santos, investigou o caso e
encaminhou um pedido de mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, no
bairro Nova Esperança, que foi deferido pelo Judiciário da cidade. No local
havia uma grande quantidade de material falsificado e inclusive caixas fechadas
da bebida. Rótulos, cola, tampas, e garrafas pet com restos da bebida também
foram encontradas.
"Em um primeiro momento o suspeito se manteve em silêncio, depois ligou para o advogado que acompanhou a diligência e também esteve presente na oitiva", explica o delegado.
José Eduardo Santos ainda diz que a apreensão não o surpreendeu. "Sabemos que infelizmente ocorre este tipo de prática ilícita por tratar-se das cachaças mais famosas do país e que têm um preço elevado. Para comercializá-las é fácil e o lucro que o produto proporciona é garantido. Mas destacamos que a polícia vai continuar investigando o caso. Tivemos sucesso com a prisão deste suspeito que é um dos falsificadores de maior
expressão em Minas
Gerais."
O delegado responsável pelo caso disse também que pelas proporções do crime é possível que haja comparsas, que assim que descobertos, serão presos. Ele aponta também que há informações de que a bebida falsificada seria comercializada em outras regiões. Todas estas suposições serão apuradas durante a investigação.
Durante o cumprimento do mandado cinco marcas foram apreendidas. Eilton Santiago, produz cachaça há mais de 30 anos e estima que as falsificações causem um prejuízo de cerca de R$80 mil por ano, o que corresponde a 20% do faturamento. "Tínhamos a suspeita de que havia a falsificação, mas não havia provas concretas. Já ficamos sabendo de que as bebidas eram comercializadas em Montes Claros e Belo Horizonte como se fossem originais."
O produtor se diz surpreso com a quantidade apreendida, principalmente pelo fato da bebida ter saído da cidade que é a capital mundial da cachaça. "É um prejuízo para produtores e consumidores. A prisão é uma forma de garantir que pessoas que têm esta conduta parem de agir."
Fonte: Intertv Grande
Minas
0 comentários:
Postar um comentário
As opiniões expostas nos comentários não refletem as do autor do Blog.Não serão aceitos comentários ofensivos, de baixo calão.