O evento foi uma iniciativa conjunta
da Prefeitura Municipal com os comerciantes, e setores da agropecuária, indústria,
igrejas e escolas e contou com ampla cobertura da imprensa regional e do Estado.
Mais de 2 mil pessoas compareceram ao evento para debater problemas da segurança no município. Foto: Adilio Gomes
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Foi
realizada na quarta-feira(15/05), na cidade de Angelândia, Alto
Jequitinhonha, audiência pública para debater questões sobre a segurança
pública no município.
Participaram
do evento, mais de 2 mil pessoas e principais autoridades do poder público
representando pelo prefeito Thiago Pimenta e da presidente da Câmara municipal
Giusa D’Leutério, da segurança pública representado pela Delegada da Polícia
Civil , e do judiciário representado pelo promotor de Justiça Cristiano e dos
Juízes Leonardo Cohen Prado e Fernando Lamego Sleumer, além de repórteres de
diversos veículos de comunicação.
A
audiência foi motivada pelos recentes episódios de violência, roubos e
vandalismos que vem acontecendo na cidade nos últimos meses, deixando
preocupada a população com o aumento da onda de crimes
O
evento foi uma iniciativa conjunta da Prefeitura Municipal com os comerciantes,
e setores da agropecuária,, indústria, igrejas e escolas.
Moradores
e comerciantes afixaram várias faixas na cidade e na quadra
poliesportiva onde aconteceu o evento. As mensagens cobravam solução das
autoridades civis e militares para o problema.
Em
seu pronunciamento, o prefeito municipal Thiago Pimenta, mostrou sua
preocupação com o crescimento da criminalidade e cobrou das autoridades uma
intervenção em favor dos cidadãos de bem da cidade de Angelândia. Ele
disse também que é preocupante a situação do efetivo policial no
município que conta apenas com 5 policiais sendo que 4 deles estão de licença
médica, restando apenas 1 policial para realizar as operações.
"Esta
reunião é para mostrar que nós queremos mudança, que Angelândia merece ter
mudança, que só irá acontecer principalmente se as autoridades aqui presentes
se mobilizarem para que isso aconteça". – salientou o prefeito.
O professor Narcélio Fernandes elaborou uma carta de desabafo, que
foi lida e emocionou o público presente, pois contextualizava todo o anseio da
sociedade em dizer como estavam se sentindo diante de toda esta situação.
O
Major da Policia Militar, Anderson Aguilar, mostrou-se surpreendido
com tamanha mobilização da sociedade angelândense, e se colocou a
disposição para esclarecimentos. Disse também que reconhece o estado do
quadro de efetivo da polícia que não é suficiente, e que pela lei a quantidade
correta seria 8 policiais e não apenas 5.
“Não
temos condições de enviar ninguém de imediato para a cidade, isso prevê uma
logística, não posso pegar um policial com família, filhos na escola e
determinar pra ele a partir de amanhã deverá trabalhar em outra cidade” – disse
o Major.
O
promotor de Justiça o Dr. Cristiano , sugeriu ao major, que devida as
circunstancias em que a cidade de Angelândia passa com seu quadro de policiais
reduzido, onde apenas 1 policial está no cumprimento da função, já que
eventualmente os outros 4 policiais estão de licença médica, que o
policial destacasse provisoriamente o efetivo policial em substituição
aos de licença.
O
Major da Polícia Militar se comprometeu em disponibilizar uma viatura com
destacamento policial de Capelinha, durante este período crítico para a cidade
de Angelândia durante o dia e outra viatura para o turno da noite, como medida
paliativa, e prometeu efetivar mais 1 policial para o quadro de efetivos
de Angelândia, passando assim de 5 para 6 policiais no destacamento.
O juiz de Direito Fernando Lamego Sleumer, cobrou
das autoridades presentes o empenho na solução dos problemas apresentados
e pediu cooperação da população , denunciando pelos telefones da polícia civil,
que pode ser feito anonimamente, trabalhando em rede, um ajudando o próximo
nesta missão de assegurar a paz no meio em que vivemos.
Fonte: Ascom/Prefeitura de Angelândia
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