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Bernardo Vieira
Projeto Banco Travessia incentiva pessoas de todas as idades, de 14 mil famílias, a retomarem os estudos
EUGÊNIO MORAES
A família da dona de casa Iraci Lemos será uma das beneficiadas pelo projeto-piloto
A dona de casa Iraci Cristina Lemos de Medeiros, de 57 anos, viveu nesta sexta-feira (1º) um dia especial. Acompanhada de filhos e netos, ela saiu cedo de casa, no distrito de Ravena, em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Todos subiram a rampa do Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa, na Região Norte, em busca do sonho da alfabetização. Os Lemos de Medeiros estão entre as 14 mil famílias, de dez municípios mineiros, que serão atendidas pelo projeto piloto do Banco Travessia.
Criado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), o programa vai oferecer uma poupança de até R$ 5 mil, ao longo de dois ou três anos, para incentivar jovens e adultos a começar a estudar ou retornar à sala de aula. O Banco Travessia foi instituído em 17 de agosto, por meio do decreto 45.696.
Cada pessoa que iniciar o processo de alfabetização, ou voltar à escola, poderá criar uma poupança para a família. À medida que for evoluindo nos estudos, o beneficiado vai acumulando travessias, moeda criada pelo banco. Uma travessia equivale a R$ 1. Por exemplo: a matrícula no Ensino Fundamental dá direito a 150 travessias. Se a pessoa passar de ano direto, recebe mais 75 travessias. Se tiver frequência mensal superior a 90% das aulas, ganha 10 travessias.
A maior gratificação é para quem se matricular no Ensino Superior ou, paralelo aos estudos, assinar contrato de trabalho formal (desde que seja o pai, a mãe ou outro responsável pela família, ou tenha mais de 18 anos e não seja o pai, a mãe ou outro responsável pela família). Nessa situação, a pessoa acumula 500 travessias. As famílias vão decidir pela adesão ao programa por dois ou três anos. “Elas serão acompanhadas. A cada vitória, o saldo aumenta no banco. Ao final, a pessoa levará o boletim escolar e poderá resgatar até R$ 5 mil”, afirma o governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB), no lançamento do programa.
O alvo são famílias com privação educacional: quando pelo menos um membro com mais de 14 anos ainda não completou cinco anos de escolaridade, ou pelo menos uma criança, em idade escolar, não frequenta a escola. Elas serão escolhidas por meio do programa Porta a porta, que identifica pessoas em situação de privação educacional, de saúde e outros indicadores sociais. Além de Sabará, o Banco Travessia vai atender famílias de Juiz de Fora, Arinos, Capim Branco, Confins, Itinga, Matutina, Ninheira, Presidente Kubitschek e Santo Antônio do Jacinto. “O objetivo é que, até 2015, haja um banco em cada município mineiro”, afirma o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Wander Borges.
Sorridente, Iraci Lemos de Medeiros, que é analfabeta, não vê a hora de começar a estudar. “Meu maior sonho é frequentar a escola, mas nunca tive oportunidade. O dinheiro também incentiva. Minha família é grande e sobrevivemos com apenas um salário mínimo de aposentadoria do meu marido e R$ 100 do Bolsa-família”, diz. Dois filhos dela, Geraldo, de 40 anos, e Selma, de 30 anos, também vão se matricular.
Criado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), o programa vai oferecer uma poupança de até R$ 5 mil, ao longo de dois ou três anos, para incentivar jovens e adultos a começar a estudar ou retornar à sala de aula. O Banco Travessia foi instituído em 17 de agosto, por meio do decreto 45.696.
Cada pessoa que iniciar o processo de alfabetização, ou voltar à escola, poderá criar uma poupança para a família. À medida que for evoluindo nos estudos, o beneficiado vai acumulando travessias, moeda criada pelo banco. Uma travessia equivale a R$ 1. Por exemplo: a matrícula no Ensino Fundamental dá direito a 150 travessias. Se a pessoa passar de ano direto, recebe mais 75 travessias. Se tiver frequência mensal superior a 90% das aulas, ganha 10 travessias.
A maior gratificação é para quem se matricular no Ensino Superior ou, paralelo aos estudos, assinar contrato de trabalho formal (desde que seja o pai, a mãe ou outro responsável pela família, ou tenha mais de 18 anos e não seja o pai, a mãe ou outro responsável pela família). Nessa situação, a pessoa acumula 500 travessias. As famílias vão decidir pela adesão ao programa por dois ou três anos. “Elas serão acompanhadas. A cada vitória, o saldo aumenta no banco. Ao final, a pessoa levará o boletim escolar e poderá resgatar até R$ 5 mil”, afirma o governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB), no lançamento do programa.
O alvo são famílias com privação educacional: quando pelo menos um membro com mais de 14 anos ainda não completou cinco anos de escolaridade, ou pelo menos uma criança, em idade escolar, não frequenta a escola. Elas serão escolhidas por meio do programa Porta a porta, que identifica pessoas em situação de privação educacional, de saúde e outros indicadores sociais. Além de Sabará, o Banco Travessia vai atender famílias de Juiz de Fora, Arinos, Capim Branco, Confins, Itinga, Matutina, Ninheira, Presidente Kubitschek e Santo Antônio do Jacinto. “O objetivo é que, até 2015, haja um banco em cada município mineiro”, afirma o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Wander Borges.
Sorridente, Iraci Lemos de Medeiros, que é analfabeta, não vê a hora de começar a estudar. “Meu maior sonho é frequentar a escola, mas nunca tive oportunidade. O dinheiro também incentiva. Minha família é grande e sobrevivemos com apenas um salário mínimo de aposentadoria do meu marido e R$ 100 do Bolsa-família”, diz. Dois filhos dela, Geraldo, de 40 anos, e Selma, de 30 anos, também vão se matricular.
Fonte: Hoje em Dia
1 comentários:
É nossa Minas que cresce..
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